De Boston– O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou uma carta aberta que pede ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o fim das sanções econômicas contra Cuba. O documento foi publicado no jornal The New York Times de hoje e reúne mais de 400 assinaturas de ex-chefes de estado, cientistas, intelectuais, artistas, políticos, cineastas, ativistas e outras categorias.
A carta Let Cuba Live (“Deixe Cuba Viver”, em tradução) faz um apelo para que Biden rejeite as “políticas cruéis” que foram colocadas em práticas durante a gestão de Donald Trump. “É hora de dar um novo rumo adiante nas relações entre os Estados Unidos e Cuba”.
Do Brasil, além do ex-presidente Lula assinam a carta, Frei Betto, o músico Chico Buarque, o teólogo Leonardo Boff, o jornalista Fernando Morais, o ator Wagner Moura, a deputada Gleisi Hoffman e outros parlamentares do PT, PC do B, e do PSOL, e representantes de colizões e movimentos grass root de diversos segmentos (indígenas, negros e anti-racistas, terra, etc…)
Dentre alguns signatários de outros países estão Rafael Correa (ex-presidente do Equador), Noam Chomsky (filósofo e cientista social), Adolfo Perez Esquivel (Prêmio Nobel da Paz, Argentina), as atrizes estadunidenses ativistas Jane Fonda e Susan Sarandon, a atriz britânica Emma Thompson, o cineasta norte-americano Oliver Stone, o cineasta e ator Danny Glover, o filósofo estadunidense Dr. Cornel West, o ativista ambiental nigeriano Nnimmo Bassey, Fernando Chavez (filho de Hugo Chavez), a Black Lives Matter Global Network e outras personalidades de Cuba e de outros países latino-americanos e dos continentes africano e europeu.
A carta, publicada como um anúncio de página (pago) na edição do NYT de hoje, é uma iniciativa de três organizações nos Estados Unidos: People’s Forum, Answer Coalition e CodePink.
Acesse a carta na íntegra aqui.