A campanha publicitária encomendado pelo presidente Jair Bolsonaro para defender a tese do isolamento vertical — com o slogan “O Brasil Não Pode Parar” — começou a ser produzida dentro do Palácio do Planalto, a partir de um vídeo preliminar feito por dois designers de vídeo que trabalham no “Gabinete do ódio”, será trabalhada pelas Agências Publicitáris que atendem ao governo.
A parte digital da campanha caberá à iComunicação, recém-contratada, sem licitação, por R$ 4,8 milhões (R$ 4.897.855,00). O escopo do trabalho da agência — que está sendo questionado pelo Tribunal de Contas da União — é mais amplo do que apenas esta campanha, e responderá pela operação digital da Presidência.
A contratação foi classificada como emergencial e, por esta razão, realizada sem licitação.
O mecanismo não é ilegal, um decreto de Bolsonaro autorizara a Secom a fazer a contratação com dispensa de licitação. A Secom avaliou 12 propostas. O martelo foi batido por Carlos Bolsonaro. O Secretário Fabio Wajngarten que ainda não voltou totalmente à ativa.
O governo federal preparava para colocar no ar possivelmente já amanhã. A peça central é um vídeo, ainda não finalizado, mas que já foi distribuído para a militância digital do presidente e circulou em grupos de WhatsApp, em que um narrador menciona categorias profissionais e martela que o país não pode parar por eles.
Em nota enviada à coluna, a Secom negou que tenha havido distribuição do vídeo e sugeriu que tenha ocorrido um vazamento.
Assista ao vídeo.
Fonte: Revista Época