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Ciro chama vice-presidente de “traidor” e Temer diz que vai responder na Justiça

Publicado em: 20/12/2015

O ex-ministro da Integração Nacional Ciro Gomes, disse hoje (20) durante a convenção estadual do PDT em Roraima, que o vice-presidente Michel Temer (PMDB) “é um traidor” e conspirou contra o povo brasileiro. Ciro já havia acusado Temer de ser “capitão do golpe” em entrevista ao programa de Mariana Godoy na Rede TV.

Segundo o Portal G1, a assessoria do vice-presidente Michel Temer informou, em nota, que “qualquer assunto relacionado a Ciro Gomes será tratado apenas na Justiça. Ele não merece resposta pessoal”, diz a nota.

O pedetista, que já governou o estado do Ceará, acompanhou a reeleição do senador Telmário Mota para a presidência do PDT em Roraima, na convenção estadual que ocorreu na Câmara de Boa Vista. Na ocasião, Ciro Gomes disse que o Brasil passa por um momento potencialmente perigoso para valores que estão em risco.

“Temos como exemplo a democracia e a liberdade de imprensa, ameaçados por uma escalada golpista feita por uma fração de políticos do Congresso Nacional”, afirmou Ciro, ao citar que “o golpe contra a democracia do Brasil almeja retirar a presidente Dilma Rousseff (PT) do poder e é capitaneado por Michel Temer”.

De acordo com ele, embora o vice-presidente seja do PMDB, é preciso ter cautela sempre ao se falar de algum político da sigla.

“Tem vários ‘PMDB’s,’ porque há políticos desse partido que têm meu respeito. Falo especificamente de uma ‘banda-quadrilha’. Infelizmente, essa banda está escalando um golpe capitaneado por Michel Temer, um traidor que conspira contra o povo brasileiro e que já serviu em diversos governos. Hoje está enrolado até o ‘gogó’ em tudo que não presta. Situações promíscuas e podres que o Brasil tem tomado conhecimento”, afirma.

Para ele, o governo da presidente Dilma sofre muitas queixas generalizadas do povo brasileiro e, segundo Ciro, há muitas contradições no campo moral, administrativo e econômico. “Não é porque não gostamos de um governo que vamos romper com a democracia, entregando a uma minoria um poder de um país tão importante como o Brasil. Por isso, me lancei junto com os companheiros do PDT para protegermos a nossa democracia e pressionar, suplicar para que o governo volte com os grupos e valores sociais que lhe deram a vitória”, diz.

Mesmo com os escândalos envolvendo o governo da presidente Dilma, o ex-ministro disse que o PDT continuará na base governista.

“Nós ajudamos a elegê-la, mas a maioria de nós [do PDT] está queixoso em relação ao rumo desse governo. Então, nossa tarefa é defender a democracia, protegendo o mandato, que não pertence a Dilma, mas ao povo. Vamos mobilizar a inteligência brasileira para formular propostas concretas. Se isso vai ou não derivar do governo federal ou de uma candidatura do PDT, terei a honra de levar essa bandeira porque o trabalhismo é mais moderno do que nunca”, sustenta.

Fonte: G1

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