Em manifestação esvaziada, “pixulecos” prometem atos diários até Dilma cair

Publicado em: 19/10/2015

Marcado para esta segunda-feira (19), com concentração no Largo da Batata, às 18h, ato organizado pelos “pixulecos” Vem Pra Rua, com o apoio do Movimento Brasil Livre, tinha muitos cartazes, bastante barulho de apito, mas preencheu apenas um espaço ínfimo na rua, que costuma ficar tomada em manifestações de grupos de esquerda, como o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto.

Os organizadores do protesto amenizaram o baixo número de presentes, que dividiam a praça com skatistas praticando manobras nos bancos e rampas do local.
“Voltamos para as origens”, disse a chefe da comunicação do Vem Pra Rua, Mariana Botter. “A pressão agora vai ser diária até a Dilma cair.

Enquanto o movimento comandava o ato na capital paulista – e em outras manifestações em cinco cidades, como Recife –, o Movimento Brasil Livre iniciava um pequeno acampamento em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, que promete ser engrossado pelo grupo Revoltados Online. A ideia dos anti-Dilma é fazer atos quase diariamente para que a presidente caia ainda em 2015. 

Os atos desta segunda, por exemplo, acontecem na véspera da data em que os grupos esperam de Eduardo Cunha o despacho para que o mais recente pedido de impeachment de Hélio Bicudo seja analisado pela Câmara.

Há manifestações menores marcadas para todos os dias desta semana até sexta-feira. “Não importa quantas pessoas vão ter hoje, porque este é o começo. Todo movimento começa de baixo para crescer. E nosso movimento não vai dar folga para a Dilma”, discursou Rogério Chequer, líder do Vem Pra Rua. “Quando o crime de responsabilidade fiscal está mais do que provado, o governo fica fazendo conluios, acordos, pra barrar. Não vamos permitir.” Por diversos momentos, o grito dos manifestantes foi “Natal sem Dilma!”

 

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu hoje (19) à tarde alerta vermelho para as regiões norte, leste e sul de Goiás, incluindo o Distrito Federal, metade sul de Tocantins, além do oeste, noroeste e norte de Minas Gerais. Nesses locais, a umidade relativa do ar ficou abaixo de 12%.

O alerta vermelho é o mais alto e representa risco extremo de incêndios florestais e à saúde da população. Nos estados de Mato Grosso, Maranhão, Piauí, leste da Bahia e na região central de Minas, o alerta é laranja, com forte calor e a umidade variando entre 12% e 20%.

Municípios de Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco seguem em alerta amarelo, com registro de índices de umidade entre 25% e 30%.

De acordo com a Defesa Civil do Distrito Federal, os moradores das regiões afetadas pela onda de seca e calor devem evitar atividades ao ar livre entre 10h e 16h.

A Defesa Civil também recomenda a ingestão de pelo menos dois litros de água por dia, o uso de umidificadores de ar, bacias com água ou toalhas molhadas em ambientes da casa, protetor solar e creme hidratante, refeições leves e cuidados especiais com crianças e idosos.

Para o Rio Grande do Sul, o Inmet lançou alerta amarelo, para o risco potencial de novas enchentes na região e de queda de árvores. O volume mais forte de chuva deve se concentrar no extremo sul do país.

O nível do Rio Guaíba, que, no sábado (17), subiu 2,94m acima do normal, o maior desde 1941, caiu para 2,71m na medição eletrônica realizada na manhã desta segunda-feira. De acordo com a Defesa Civil estadual, mais de 140 mil gaúchos já foram afetados pela chuva.

Com informações do IG 

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