O deputado federal (ex-distrital) Rôney Nemer (PMDB-DF) condenado por improbidade administrativa no chamado Mensalão do DEM, esquema criminoso de pagamento de propina a autoridades políticas do DF entre 2006 e 2009, foi um dos quatros deputados federais que estiveram presente na coletiva de imprensa do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), quando do seu anúncio de rompimento com o governo Dilma Rousseff.
A condenação de Rôney Nemer se deu em 19 de outubro de 2014, quando o colegiado do Tribunal de Justiça do DF, por unanimidade, confirmou sua condenação por improbidade administrativa, incriminando-o por ter recebido uma "mesada" do então governador José Roberto Arruda em troca de apoio político. A defesa do deputado recorreu da decisão.
A Procuradoria Regional Eleitoral do Distrito Federal ainda tentou impedir a posse de Nemer na Câmara, entrando com um pedido de cassação do seu diploma de deputado federal com base na Lei da Ficha Limpa, mas a defesa do deputado recorreu, e o caso está em julgamento.
Com a possibilidade de perder definitivamente o mandato de deputado federal, o pmdebista precisar obedecer cegamente a supostas liderenças de seu partido, para o conseguir escapar, como escapou na Câmara Legislativa, da Comissão de Ética.