TJDFT ordena devolução dos animais retirados do Le Cirque por maus tratos

Publicado em: 02/04/2015

A 2ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), determinou que os animais pertencentes ao circo “Le Cirque” – um elefante, um rinoceronte, uma lhama e um hipopótamo sejam devolvidos aos seus proprietários. Os animais foram apreendidos depois de diversos laudos que indicavam “a existência clara de maus-tratos”. Uma longa batalha judicial foi inciada até a decisão do TJDFT no último dia 05 de março.  A direção do Zoológico de Brasília se pronunciou a respeito.

Nota

É com pesar que a Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) comunica ao seu público visitante e à sociedade brasiliense,  a decisão judicial proferida pela 2ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), no dia 05 de março de 2015, pela qual  foi determinado que os animais pertencentes ao circo “Le Cirque” – um elefante, um rinoceronte, uma lhama e um hipopótamo – , que se encontram nesta Fundação desde agosto de 2008, frutos de uma apreensão em decorrência de Operação de Fiscalização empreendida pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (IBAMA), juntamente com outros órgãos ambientais , sejam restituídos aos seus proprietários.

Muito embora creditando aos poderes públicos constituídos a confiança e a certeza da melhor resposta ao caso, subsiste a preocupação por parte desta Fundação que neste momento figura como fiel depositária destes animais, sobretudo em relação ao seu bem estar, o estado de saúde dos mesmos e, ainda, em relação à destinação que os mesmos poderão sofrer caso não haja reversão do quadro.

Desde o momento em que estes animais chegaram ao Zoo Brasília, a equipe técnica composta por veterinários, biólogos, tratadores, entre outros, tem feito acompanhamentos e avaliações constantes, avaliando o bem estar e a saúde de cada um deles. As conquistas são positivas em todos os quesitos desde a chegada dos mesmos. A Lhama apelidada de “Carijó”, que possui idade avançada, encontra-se atualmente em tratamento e acompanhamento no Complexo Veterinário desta instituição, por possuir uma lesão de difícil cicatrização.

Desta forma, a equipe que hoje administra a Fundação Jardim Zoológico de Brasília entende que a saída dos animais deste órgão certamente ocasionará perdas irreparáveis, não somente às espécies mencionadas, mas também ao parque ambiental, à sociedade brasiliense e aos visitantes dos diversos lugares do país e do mundo. 

A Direção do Zoológico de Brasília

 

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