Nos dias 25 e 26 de fevereiro, os Agentes, Escrivães e Papiloscopistas Federais de todo Brasil paralisarão suas atividades por 48 horas. A greve faz parte do Calendário Nacional de Mobilizações, proposto pela Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais).
Os agentes aguardam uma resposta satisfatória do Governo Federal. Entre as reivindicações, está a definição de suas atividades profissionais em lei, a reestruturação da carreira e a recomposição salarial – em consequência de quase oito anos sem o reajuste. A carreira foi a única que rejeitou a proposta de 15,8% do Governo Federal, oferecida em 2012 e 2013. "Rejeitamos o reajuste por não atender a nossas principais reivindicações. Queremos condições de devolver à sociedade a excelência do trabalho que ela merece. Como a PF funciona hoje, fica difícil", informou Flávio Werneck, presidente do Sindipol/DF (Sindicato dos Policiais Federais no DF).
O movimento paredista foi aprovado em assembleias regionais e possui caráter nacional. O Sindicato dos Policiais Federais no DF informa que 30% do efetivo terá jornada de trabalho normal, tendo em vista as determinações legais. Os serviços diretos à população, como emissão de passaporte, funcionarão normalmente , informa Werneck.
Diante do atual quadro de segurança no país, a violência epidêmica e o descaso do Governo Federal em solucionar tais problemas, os Agentes Federais realizarão um Funeral da Segurança Pública, em frente ao Ministério da Justiça, com início previsto às 10h30.