Tragédia se repete e jovem morre afogado em enchente em viaduto de Ceilândia

Publicado em: 22/01/2014

Um jovem de 20 anos morreu afogado na noite desta terça (21) em um viaduto de Ceilândia, no Distrito Federal. Segundo testemunhas, ele era um dos ocupantes de um veículo que, ao passar por baixo do viaduto, foi coberto pelas águas. O local é o mesmo onde em 2013 uma criança morreu afogada em um ônibus escolar que ficou inundado.

Segundo o 8° Batalhão do Corpo de Bombeiros, equipes de socorro ainda tentaram reanimar Manoel Silva Junior, que se desesperou o ver a cheia tomar conta do carro e saiu do veículo, ficando com o corpo submerso. Ele estava num carro com outras duas pessoas momentos antes da tragédia.

Um sobrevivente, não identificado, relatou à TV Record que tem 1,75 m de altura e quando saiu do carro não conseguia encostar no chão. “A água já estava com mais ou menos 2 metros de profundidade”.

O subtenente Solón, do Corpo de Bombeiros, contou que quando a equipe dele, quando chegou ao local, teve que mergulhar para retirar o corpo do jovem morto. Para ele, a vítima não sabia nadar e esse foi um fator que contribuiu para a tragédia acontecer. “Chovia muito e a água estava muito forte. Não tinha como escapar se não tivesse uma noção mínima de natação”.

Até o fechamento dessa matéria, não havia informações sobre o estado de saúde dos demais ocupantes do veículo.

Tragédia repetida – Em outubro de 2013, Geovana Moraes Oliveira de seis anos estava dentro de um ônibus escolar que ficou preso em meio à água debaixo do viaduto em Ceilândia e morreu afogada.

O veículo levava cerca de 25 crianças e parou de funcionar quando o motorista tentou atravessar uma área alagada com água da chuva. Geovana ficou presa ao cinto de segurança.

Viaduto – A Administração de Ceilândia informou que já cobrou a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e a Secretaria de Obras a solução do problema. A Novacap disse que ainda está estudando uma solução porque considera que o viaduto foi mal feito e precisa ser praticamente reconstruído, o que depende de orçamento e licitação.

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