Morre criança que teve braço sugado por ralo de piscina

Publicado em: 04/01/2014

Após três dias internado, o brasiliense Kauã Davi de Jesus Santos, de 7 anos, que se afogou ao ter o braço sugado pelo ralo de uma piscina em Caldas Novas, Goiás, morreu na madrugada deste sábado (04) no Hospital Santa Helena, em Brasília. Segundo boletim médico, após várias tentativas de reanimação, a criança teve falência múltipla de órgãos por volta das 5 horas.

O acidente aconteceu na última quarta (1º), no condomínio Residencial Privé das Thermas I, em Caldas Novas, no sul goiano. Resgatado pelo Corpo de Bombeiros, o menino foi transferido de helicóptero para a unidade de saúde do Distrito Federal, onde ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva.

Kauã mora em Brasília e estava no condomínio com a família para passar o feriado de Ano Novo. Segundo o Corpo de Bombeiros, o cano onde o menino ficou preso tem um sistema que suga a água e a devolve para a piscina através de uma cascata. Os socorristas acreditam que o garoto ficou mais de dez minutos embaixo da água.

A Polícia Civil de Caldas Novas abriu inquérito para investigar o caso. Responsável pela apuração, o delegado Alexandre Câmara já pediu que uma perícia fosse realizada no condomínio para saber em que condições ele se encontra.

Quebrado – Testemunha do acidente, a pedagoga Nathália Morais contou ao R7 que o ralo que puxou Kauã estava com uma parte quebrada. Ainda assustada, a mulher se recorda do resgate: “Uns seis homens tentavam puxar o braço dele, inclusive um irmão, mas o braço não saía, porque a força era muito grande. Gritavam para desligar [o motor], mas demoraram muito”.

Três piscinas do condomínio foram interditadas, mas o local continua funcionando. Os responsáveis pelo local ainda não foram encontrados para comentar o caso.

Segundo o repórter da TV Record Goiânia, Tom Bueno, que estava hospedado no local a passeio, afirma ter comunicado o hotel sobre o problema no ralo. “Fui até a administração para avisar que o ralo da piscina estava sem proteção e nada foi feito”, afirma Bueno.  

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