A Polícia Civil de Unaí, em Minas Gerais, desarticulou uma quadrilha que usou o programa Mais Médicos, do governo federal, para aplicar golpes em bancos. Os suspeitos, todos moradores do Distrito Federal e região do Entorno, eram contratados para se passar por integrantes do programa Mais Médicos. Foram presas quatro pessoas, que causaram um prejuízo estimado em pelo menos R$ 50 mil aos cofres públicos.
A operação foi batizada de "Nemesis", em alusão à deusa grega encarregada de punir a soberba e as ações tiveram início há um mês e meio. Na tarde desta quinta (24), prendeu em flagrante os integrantes da quadrilha, que aplicavam os golpes contra estabelecimentos bancários.
Usando documentos falsos, eles abriam conta-salário, que seria utilizada para recebimento da verba pública. Seduzidas pelos clientes “em potencial”, as instituições autorizavam a abertura das contas e disponibilizavam, de imediato, talões de cheque, cartões magnéticos e até o Crédito Direto ao Consumidor (CDC).
Após um mês e meio de monitoramento policial, a ação do grupo terminou com a prisão de quatro pessoas em flagrante. Com os suspeitos, a polícia encontrou quatro carteiras de identidade falsas, vários contracheques manipulados, comprovantes de residência falsificados e contratos bancários para abertura de conta na Caixa Econômica devidamente assinados pelos investigados.
A polícia concentra esforços para identificar os demais integrantes e líderes do grupo. Os envolvidos foram detidos e responderão por estelionato, uso de documento falso, associação criminosa e falsificação de documento público. Se forem condenados, cada um deles poderá pegar até 16 anos de prisão.
Com informações do R7.