A Secretaria de Segurança Pública do DF informa que é inverídica a notícia de que o jornalista Wesley Marcelino, da Reuters Canadá, foi mordido por um dos cães do BPCães, durante manifestações ao redor do Estádio Nacional.
A informação – publicada nos sites da Isto é, Estadão, Yahoo Notícias e outros veículos de comunicação – é divergente da realidade, uma vez que profissional da imprensa apenas caiu ao correr, machucou o joelho e foi prontamente socorrido por policias da tropa de choque, que o encaminharam imediatamente ao Samu.
Wesley Marcelino foi levado ao Hospital de Base, onde passa por exames, mas não foi contatado fratura, conforme confirmado pelo jornalista e o plantão médico.
A PMDF informa, ainda, que os animais atuam sob o controle de operadores treinados para situações de conflito.
Manifestações
Os manifestantes que estavam concentrados na Esplanada dos Ministérios começaram a se dispersar por volta das 17h40. Durante os protestos em vários pontos da área central da cidade – rodoviária, Esplanada dos Ministérios e a Praça do Museu da República, entre outros – houve confronto entre eles e a Polícia Militar. Nos momentos mais tensos dos protestos, foram usadas bombas de gás lacrimogêneo, bombas de efeito moral, balas de borracha e spray de pimenta.
A Tropa de Choque da Polícia Militar utilizou, também, o carro especial usado para dispersar multidão que lança jatos de água. Isso ocorreu, por exemplo, no Museu da República.
Durante a semana, foi traçada uma estratégia pelas forças de segurança do Distrito Federal, para a prevenção dos protestos. O objetivo foi adotar medidas para evitar que os manifestantes se aproximassem do Estádio Nacional Mané Garrincha, onde houve o amistoso entre as seleções do Brasil e da Austrália.
Com informações da EBC
