O governo do Distrito Federal concluiu processo licitatório para a contratação de empresas especializadas em serviços de limpeza. Segundo informações do GDF, o custo do contrato é de R$ 72 milhões e colocará fim nos contratos emergenciais, proporcionará mais transparência e economia aos cofres públicos, atendendo a 72 órgãos do governo. Segundo o secretário de Planejamento, Luiz Paulo Barreto, a economia será de até 13%.
A medida criará 2.370 vagas, o que equivale a 2.670 trabalhadores, uma vez que alguns locais, como a Rodoviária do Plano Piloto, têm a necessidade de manutenção 24 horas e um mesmo posto é ocupado por mais de um trabalhador em horários distintos. Com a substituição das empresas prestadoras de serviço, o GDF determinou que os funcionários que, hoje, executam o trabalho de limpeza nos órgãos públicos sejam recontratados pelas empresas vencedoras da licitação, que foram Manchester, Interativa Dedetização, Higienização e Conservação; Rover; Servegel e Real DP Serviços Gerais.
O certame foi realizado na modalidade registro de preços e dividido em 12 lotes, mas apenas nove foram homologados. A previsão é de que todos os contratos sejam assinados ainda no início desse segundo semestre, previsão do subsecretário de Logística da Seplan, Roberto Duarte Gonçalves. Ainda segundo a pasta, uma vantagem do processo por registro de preços, é que a ação abre espaço em sua ata aos órgãos que não foram contemplados neste processo, caso seja economicamente mais viável que seus atuais contratos, como é o caso de algumas secretarias.
Sem licitação – Em julho do ano passado, um dos contratos renovado emergencialente foi o do serviço prestado na Companhia do Metropolitano do Distrito Federal, o Metrô,-DF, com a Dinâmica Administração, Serviços e Obras LTDA que na época, em menos de 30 dias, foi beneficiada por dois contratos sem licitação. A empresa presta serviços de limpeza nas estações e pertence à família da deputada distrital Eliana Pedrosa (PSD).
O valor do contrato com o prazo até 18 de junho de 2013 foi de R$ 16,2 milhões. Na época a assessoria de imprensa do Metrô alegou que não foi feita nova licitação, porque uma pesquisa de preço no mercado teria constatado que o valor da Dinâmica era o mais vantajoso e que a licitação seria lançada no final do ano com a inclusão de novos serviços. Aparentemente, a Dinâmica ficou de fora do negócio após a licitação.
Com informações da Agência Brasília.
