Nesta segunda (18), a comitiva do governo do Distrito Federal que está em Washington, capital dos Estados Unidos, deve apresentar oportunidades de negócios no DF a um grupo de empresários durante reunião marcada para ocorrer na Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. Na sexta (15) a assinatura de um acordo de cooperação transformou Brasília a primeira “cidade irmã” de Washington na América do Sul, o que significa que as duas capitais devem estreitar laços em áreas como educação, turismo, transporte, mobilidade, cultura e negócios.
Em seu discurso, Agnelo convidou os estadunidenses a participarem do que chamou de “grande salto em direção ao futuro” dado atualmente pelo Brasil e por Brasília. “Estamos planejando pelo menos cinco programas estruturantes ao mesmo tempo em que nos preparamos para receber dois dos maiores eventos do mundo, as copas do Mundo e das Confederações. Ficaremos felizes em tê-los como parceiros”, disse o governador anunciando que recebeu informações sobre o interesse de empresas dos EUA na gestão do Estádio Nacional Mané Garrincha, que será concedida em licitação internacional.
Segundo informações do GDF, já existem projetos para mandar alunos matriculados nas universidades do Distrito Federal para estudar na George Washington University e na Georgetown University, duas das mais prestigiadas universidades americanas. Da mesma forma, alunos americanos farão cursos em Brasília. “Estamos planejando pelo menos cinco programas estruturantes ao mesmo tempo em que nos preparamos para receber dois dos maiores eventos do mundo, as copas do Mundo e das Confederações. Ficaremos felizes em tê-los como parceiros”, disse Agnelo.
A solenidade de assinatura do termo de cooperação contou com a presença do governador Agnelo Queiroz, da ministra da Cultura, Marta Suplicy, do embaixador do Brasil nos EUA, Mauro Vieira, da chefe do escritório para assuntos intergovernamentais do Departamento de Estado, Reta Jo Lewis e o prefeito de Washington, Vincent C. Gray.
Câmara em Pauta registra votos de que bons frutos resultem dessa fraternidade, mas não pode deixar de assinalar que espera que essa relação não inclua acordos obscuros, como o planejamento de Brasília pelos próximos 50 anos, que foi entregue de bandeja e sem licitação para uma empresa de Cingapura.