O deputado distrital Chico Vigilante lançou nesta quinta (25) seu primeiro livro: “Chico, anotações de um brasileiro”, que traz uma coletânea de artigos escritos pelo parlamentar durante os dois primeiros anos de mandato como deputado distrital (2011 e 2012). “Chico: anotações de um brasileiro” foi organizado e editado pela jornalista Evelyn Alencar e pelo escritor Teófilo Silva, que falaram da importância do trabalho e os artigos selecionados.
A tradicional noite de autógrafos no auditório do escritório Nacional do PT, no Setor Comercial Sul acabou se tornando um ato de reafirmação dos valores do partido, por escolha do deputado. Como o próprio parlamentar ressaltou, ele optou por fazer um ato político. “Esta coletânea de artigos vai neste sentido. Por isso fiz questão de fazer um ato político para animar a gente, para que nós possamos continuar avançando e fazendo com que as coisas aconteçam e as gerações futuras tenham orgulho de nós”, disse. O livro não será vendido e foi doado aos amigos que o honraram com a presença.
Acompanhado da família, de muitos amigos, companheiros do partido que juntos com ele fundaram o PT, secretários de Estado, formadores de opinião, apoiadores, trabalhadores de diversas categorias e do governador do DF Agnelo Queiroz e a primeira dama, Ilza Queiroz, Chico Vigilante se emocionou ao relembrar sua própria luta e a dos companheiros rumo à Democracia.
Anotações – Chico Vigilante observou que os artigos que compõem a coletânea foram escritos para o site Brasília 247, onde escreve semanalmente , e citou alguns deles, observando que cada um retrata fragmentos dos fatos que fizeram a História política e social deste País nos últimos dois anos. “Sempre com um olhar muito atento sobre o que é de interesse da sociedade”, enfatizou.
Emocionado, Chico relembrou momentos difíceis vividos em 2012 e disse que, se pudesse, acabaria logo com este ano. “Tem sido um ano de perdas que doeram na alma. Eu perdi minha mãe no dia 16 de abril, tive um irmão que sofreu um infarto fulminante, mas a dor que tem doído mais, porque eu não posso dar jeito, é o ataque dessa direita cínica, carcomida, em cima de nós, do Partido dos Trabalhadores. Em cima do José Dirceu e do José Genoino e outros companheiros. Eles não merecem o que está sendo feito com eles”, destacou.
Para Chico, assistir um julgamento que não tem provas dói e evidencia uma perseguição que o partido sofre pela direita brasileira municiada pelos ataques de parte da mídia e conclamou os amigos a não desestimular e não enfraquecer e, a exemplo do que ele fez ontem, transformar momentos pessoais em atos políticos. “Nós vamos continuar lutando por liberdade neste País para que ninguém volte a ser julgado sem provas”, disse.