Em Brasília, a coleta do lixo eletrônico vem sendo feita através de 13 postos de recolhimento implantados pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), porém esta não é a melhor solução. O deputado distrital Joe Valle (PSB) revelou preocupação com o problema da coleta do chamado “lixo eletrônico”, que é qualquer equipamento eletrônico que não possua utilidade.
Se for descartado de maneira incorreta, o lixo eletrônico pode contaminar o solo e a água, capaz de danificar o meio ambiente e colocar em risco a saúde humana próxima ao local de despejo.
O deputado e ambientalista explica que o lixo eletrônico é um problema que deve ser enfrentado com planejamento, gestão e campanhas para dar visibilidade ao compromisso do cidadão com o grave problema. “A questão é cultural, é falta de informação sobre as consequências para a saúde humana. É preciso conscientizar a população sobre isso, não há outro caminho. Isso nem é da alçada do SLU, que tomou a iniciativa para evitar que esse tipo de lixo chegue ao Lixão da Estrutural”, pondera.
Logística reversa – Joe Valle explica que há estudos sobre soluções para a coleta efetiva e o destino seguro do lixo eletrônico em Brasília e uma das alternativas passa pelo cumprimento da decisão do Conselho Nacional de Meio Ambiente que desde 2000 obriga a logística reversa, ou seja, a devolução de um equipamento em desuso ao fabricante. Hoje, ao contrário, milhares de consumidores brasilienses sem a exata informação, jogam diariamente pilhas e baterias no lixo doméstico.
Segundo Joe outra solução viável seria o fortalecimento das cooperativas que hoje recebem e desmontam o lixo eletrônico, e ainda reutilizam ou reciclam parte dos equipamentos coletados. “Precisamos oferecer infraestrutura para setores que lidam profissionalmente com este tipo de lixo. É um caminho objetivo para separar ainda na fonte o lixo eletrônico do lixo doméstico”, explica Joe Valle.
SLU – Para tentar diminuir possíveis danos, desde o final de 2011 o SLU implantou 13 postos de coleta de lixo eletrônico em pontos estratégicos do DF. Há regras para a coleta. Os postos não aceitam, por exemplo, lâmpadas fluorescentes e nem produtos chamados “linha branca”, como geladeiras e fogões. Há uma lista do SLU, com os 32 tipos de equipamentos que os postos recebem. O material recolhido pelos postos do SLU são encaminhados para cooperativas, quando é possível reaproveitar materiais que ainda tenham vida útil.
Confira o endereço dos postos de coleta do SLU:
Asa Sul: Avenida das Nações, às margens do Lago Paranoá – 3213-0193
Asa Norte: SGAIN Lote 23 – 3213-0194
Gama: Avenida Contorno, Área Especial Lote 2 – Setor Norte – 3556-1442
Taguatinga: QNG 47 Área Especial nº 9 – Taguatinga Norte – 3354-3140
Sobradinho: Área Especial para Indústria nº 3 Lotes 4 a 6 – 3591-6723
Brazlândia: Área Especial nº 2 Lotes I,J,K,L – Setor Norte – 3391-1206
Ceilândia: QNN 29 Módulos G a K Área Especial – Ceilândia Norte – 3585-2711
Samambaia: QS 302 – Centro Urbano – Samambaia Sul – 3358-2414
Paranoá e Itapoã: Quadra 05 – Área Especial “D” – Lotes 1 e 2 – 3369-4595
São Sebastião: Quadra 305 – Conjunto 14 – Área Especial – 3335-9038
Planaltina: Área Especial Norte – Lotes 11 e 12 – 3389-1018
Recanto das Emas: Avenida Vargem da Benção – Chácara nº 3 – 3333-3733
Santa Maria: CL 408 – Bloco “A” – Área Especial – Santa Maria Sul – 3392-1298