O policial envolvido na publicação de um vídeo com mensagens violentas na internet em junho pode ser afastado do serviço nas ruas. O vídeo intitulado “Dia a dia da Rotam DF” já foi retirado da internet e traz imagens que seriam de uso interno do Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam) do Distrito Federal (+aqui). Com a divulgação deste, veio à tona um outro que teria sido publicado em dezembro de 2009, pelo filho de um militar do grupo da cavalaria que não pode sofrer penalidades, porque não integra a corporação, mas o pai foi chamado para dar explicações.
Neste sábado (14) o Comando Geral da Polícia Militar do Distrito Federal informou que o agente do Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam) responsável pelo vídeo com imagens da corporação e apologia à violência via internet deve ser afastado das ruas e ser deslocado para uma função administrativa, até a conclusão da sindicância interna, aberta para investigar o caso, cujo prazo é de um mês (+aqui).
A PM não quis divulgar o nome do policial, informando apenas que ele está na PM há dez anos, sendo que os últimos três integra a Rotam, é soldado e se chama Luciano. Segundo a PM, ele se apresentou espontaneamente na sexta (13) no Comando Geral da corporação, dizendo que vez o vídeo com a intenção de valorizar o trabalho da Rotam.
De acordo com informações o corregedor adjunto da PMDF, coronel Erich Meier, o soldado está de férias e só volta daqui duas semanas e “tem uma ficha limpa”. “Só apuração vai dizer o alcance da conduta dele”, afirmou Meire que relatou que o soldado disse ter ficado “espantado com a reação que o vídeo causou na comunidade e se sentiu muito mal por isso”.
