A impressão que a redação de Câmara em Pauta tem sobre a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira tem raposas tomando conta do galinheiro. No início dos trabalhos, o senador Cassio Cunha Lima (PSDB-PB) pediu questão de ordem e questionou a simples presença do deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), por ter suspeitas pairando sobre ele neste caso. Nós concordamos com o senador, mas vamos além e perguntamso se são dois pesos e duas medidas. Os deputados Luiz Pitman (PMDB-DF) e Fernando Francischini (PSDB-PR) não deviam nem mesmo estar atuando como membros deste inquérito, pelo mesmo motivo: suspeitas de envolvimento. Pitman é ligado ao vice governador do Distrito Federal, Tadeu Filipelli (PMDB), citado no inquérito. Francischini é citado ele mesmo e agora inda tem o procurador-geral da República Roberto Gurgel, que na semana passada recusou o convite para poder continuar atuando no caso. Já dissemos que Gurgel tem razão sobre impedimentos, mas não é o fato dele depor na CPMI, mas o simples fato dele ter sido omisso que o impede (+aqui). Depois quando dizemos que o Congresso Nacional está com cheiro de pizza no forno… cala-te boca.
