Depois de quase um ano sem contratação, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal nomeia 835 concursados. São 200 motoristas e 635 profissionais de setores variados. Os beneficiados com a efetivação travaram uma verdadeira luta por suas nomeações e contaram com o apoio da deputada distrital Celina Leão (PSD).
Uma comissão destes concursados procurou a deputada para interceder junto a Secretaria de Saúde. O objetivo do grupo era o cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que estabelecia a não contratação de terceirizados em áreas onde houvessem concursados aguardando nomeação. A deputada então propôs um seminário para debater o assunto junto com o promotor Jairo Bisol. “O debate com o Dr. Bisol foi determinante para esta merecida vitória”, observa Celina.
O clima esquentou quando em fevereiro de 2012, o governador Agnelo Queiroz publicou decreto que previa a terceirização das Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) e anunciou que não haveria mais nomeações de concursados devido ao limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal. As medidas do governo ficaram conhecidas como o “pacote de maldades”.
Para conter as ações do governo, que batiam em cheio nos concursados, a parlamentar representou no Ministério Público para impedir a terceirização das UPA’s. “Seria um absurdo terceirizar a Saúde no DF o mesmo que assinar um atestado de incompetência”, avalia a deputada.
Uma das beneficiadas com a nomeação foi a enfermeira Mara Olímpia Machado. “Ser nomeada era um direito meu e o governo agia como se fosse um favor. O apoio da deputada Celina foi fundamental para nossa nomeação. Apesar das críticas que recebemos a sensação agora é de vitória, foi uma luta que valeu a pena”, comemora