Nesta quinta (15) a bancada do PSD na Câmara Legislativa do Distrito Federal, que representa o pouco que resta da oposição ao GDF decidiu que irá obstruir as votações, enquanto o GDF não se manifestar quanto às reivindicações dos policiais e bombeiros militares do DF. A categoria realizou assembleia em frente ao Palácio do Buriti e decidiram manter a chamada “operação tartaruga” nos batalhões e quartéis, depois realizou passeata e foi até a CLDF (foto).
A decisão da bancada do PSD foi comunicada oficialmente na CLDF desde a sessão da última quarta (14). “Vamos respeitar os acordos firmados antes do movimento dos militares, mas a partir de agora nosso bloco está em obstrução em solidariedade a essas importantes categorias”, afirmou a líder do PSD na Casa, Eliana Pedrosa.
Da mesma maneira que alega não poder atender os professores, cuja greve completa nesta sexta (16) cinco dias, o governo afirma estar impedido de conceder as reivindicações por estar próximo do limite estabelecido para gastos com pessoal de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Na quinta (15) as deputadas do PSD, Liliane Roriz, Eliana Pedrosa e Celina Leão se juntaram aos manifestantes que saíram da frente do Buriti em passeata e foram até a CLDF. “É um absurdo essa falta de respeito do governo local não apenas com os policiais e bombeiros, mas com todos os servidores que reivindicam melhorias salariais. O GDF se utiliza da desculpa da Lei de Responsabilidade Fiscal para ignorar os movimentos e justificar a falta de palavra com as categorias”, afirmou Liliane Roriz.
Reivindicações – Oficiais e praças da PM e dos bombeiros reivindicam isonomia de salários com outros setores da segurança pública do DF. Também pedem que a política de promoções seja conduzida independentemente de oferta de vaga e querem tratamento igual entre ativos e inativos. Atualmente, bombeiros e policiais militares em início de carreira recebem R$ 4,5 mil brutos, incluindo auxílio-alimentação.