Após um pedido de desculpas e 33 anos na liderança, Ali Abdalah Saleh, presidente do Iemen abandona o país e o poder. Foi o próprio Ali quem confirmou a notícia numa coletiva de imprensa ontem (21), ele pediu desculpa aos compatriotas “pelas faltas cometidas, ao longo de 33 anos”.
Manifestantes disseram neste domingo (22) que Saleh deve ser executado. “É nosso dever executar o tirano”, “O povo iemenita decidiu, Saleh deve ser executado”, gritavam, enquanto tentavam dirigir-se à embaixada dos Estados Unidos da América, mas foram impedidos pelas forças de segurança. Em uma faixa, os dizeres “Aos deputados: nenhuma imunidade à custa do nosso sangue”, em alusão a uma lei aprovada ontem (21) pelo parlamento do Iémen, que concede imunidade total a Ali Abdalá Saleh e parcial aos seus colaboradores, impedindo que ele seja julgado por assuntos políticos.
Ali afirmou que voltará a Sanaa, sempre que achar necessário e que vai manter a presidência do seu partido, o Congresso Geral Popular, para continuar a exercer atividade política e partiu para os EUA para receber assistência médica.
Até o próximo dia 21 de Fevereiro, quando acontecerão as eleições presidenciais no Iemen, Saleh será manterá o regime, com o cargo de presidente honorário, mas a presidência efetiva será exercida por, Abd Rabbo Mansour Hadi, que é candidato único nas prócimas eleições presidenciais. Saleh vai para Nova York, mas antes devei passar por Oman e pela Etiópia.
Com informações da Euronews.
