Resolução do Ministério da Educação determina que apenas crianças com seis anos completados até 31 de março possam ser matriculas no primeiro ano (antigo Jardim III) do Ensino Fundamental.
Para o presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF), deputado Agaciel Maia, que participou do debate, o problema da educação no Brasil está na desigualdade existente hoje. “Nós, brasileiros, aprendemos muitas nomenclaturas. Eu mesmo cursei o ginasial, colegial e depois a faculdade. Há pouco tempo a nomenclatura mudou para 1º. e 2º. Grau. Agora temos o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. São muitas mudanças, muitas nomenclaturas e pouco resultado prático. Houve também uma inversão. Antes eram nas escolas públicas, que todos queriam estudar. Tudo ficou muito desigual”, discursou o deputado Agaciel.
Para o presidente da CEOF, o importante é que o jovem, com 18 anos, quando está concluindo o Ensino Médio, saia da escola com uma profissão. “Mas isso não acontece. A educação depende de uma decisão política, principalmente para atender o entorno, com cursos profissionalizantes. Assim, nossos jovens não estariam na vitrine da marginalidade. O Governo teria que implantar parceira com empresas privadas para treinar esses jovens. Mas isso não é importante, assim como não é importante pagar um salário para que eles tenham dignidade e seu sustento. No entanto, pagamos R$ 2.300,00 para manter uma pessoa no presídio”, enfatizou, concluindo que é preciso que o Governo aproveite essa fase para fazer reformas estruturais, pois o Distrito Federal tem um grande orçamento e depende apenas de determinação.
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