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76 anos da explosão da bomba de plutônio em Hiroshima e Nagasaki

Publicado em: 09/08/2021

Hoje, ao lembrarmos das tragédias de Nagasaki e Chernobyl homenageamos, de forma respeitosa, a memória das vítimas que pereceram devido ao uso criminoso da energia nuclear na fabricação de armas de destruição em massa. Rememoramos este horror com o intuito de conscientizar as novas gerações que não devemos permitir que continuem ocorrendo genocídios contra a vida humana e o meio ambiente. Contra a energia da morte, em defesa da Vida!

Esta Roda de Conversa é promovida pela Articulação Antinuclear Brasileira, Coalizão por um Brasil Livre de Usinas Nucleares e Coletivo Mulheres Negras Mãe Terra de Angra dos Reis/RJ.

19 h – Homenagem, Uma Canção para Nagasaki

Em 09/08/1945, os Estados Unidos fulminou Nagasaki com uma bomba de plutônio, 50% mais potente que a bomba de urânio, explodida, 3 dias antes, em Hiroshima. Um rápido lembrete dos fatos mais chocantes prova que o uso da fonte nuclear não é – e nunca será! – a solução para a demanda de energia da humanidade.

19h10 min – Chernobyl, o pior acidente nuclear do mundo

O acidente catastrófico ocorreu entre 25 e 26 de abril de 1986 no reator nuclear nº 4 da Usina Nuclear de Chernobyl, perto da cidade de Prypiat, no norte da Ucrânia Soviética, próximo da fronteira com a Bielorrússia Soviética. A usina havia sofrido uma sobrecarga de energia durante um teste de capacidade. O sistema de resfriamento parou de funcionar, superaquecendo o núcleo. A alta temperatura provocou uma violenta explosão de vapor, destruindo o teto do reator, que pesava de mais de mil toneladas. Um cogumelo de 1 quilômetro de altura soltou na atmosfera fragmentos de grafite com plutônio, a enorme temperatura. Em contato com o ar, o urânio pegou fogo e também foi lançado na atmosfera.

Sobre Chernobyl e outros temas ligados à atualidade da ditadura que oprime seu país, vamos conversar com Volha Yermalayeva Franco, representante da Embaixada Popular de Belarus no Brasil, mestranda na UFBA e professora de idiomas estrangeiros. Originária do norte de Belarus, no lado oposto ao da Usina, sofre do trauma que viu e viveu até 2011, quando veio para o Brasil. Volha militou no movimento que buscava transparência nos índices do Comitê de Estatística Governamental das doenças não diagnosticadas, mas que eram provocadas pela exposição à radiação. Seu país recebeu 70% da radiação vazada da usina que explodiu há 30 anos e teve um quinto da atividade agrícola contaminada. Ainda assim, a ditadura de Belarus, um país marcado pela catástrofe de Chernobyl, mesmo com a oposição de sua vizinha Lituânia, inaugurou em 03/11/2020 uma nova usina, projetada e financiada pela Rússia.

Participam da Roda de Conversa:
Cláudio Mascarenhas, diretor do Grupo de Defesa e Promoção Socioambiental – GERMEN.

Eduarda Binder, estudante de Antropologia da UFMG.

Maria Clara Valverde, AAB, educadora socioambiental/RJ.

Natália Castilho, graduanda do curso de Ciências Socioambientais da UFMG.

Sandriane Lourenço é professora na Aldeia Serrote dos Campos, em Itacuruba (Pe). Atua como coordenadora do grupo jovem Organização da Juventude Indígena Pankará (OJIPA ). Membro da Comissão da Juventude Indígena de Pe (COJIPE), é uma guerreira da Ancestralidade na luta contra a energia nuclear.

Diego Maia, Universidade de Química SEDERJ, Angra dos Reis/RJ
Você é noss@ convidad@ especial!
Mediação: Cristina Perfeito, AAB, Coletivo Mulheres Negras Mãe Terra de Angra dos Reis/RJ

DATA: 09/08/2021 Segunda-feira
HORA: 19h

PARTICIPE: YOUTUBE Canal Cristina Perfeito Link: https://www.youtube.com/channel/UCyzPCONpF-fJlf9DExILleA

Reprodução
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