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Manifestantes marcham nos 52 anos de Brasília, pedindo fim da corrupção

Publicado em: 21/04/2012

 

 

Neste sábado (21) 80 cidades do Brasil foram às ruas em manifestação, na terceira marcha contra a corrupção, organizada via internet, pelo Movimento Brasil Contra a Corrupção. Desta vez o objetivo era pedir rapidez no julgamento do caso mensalão ocorrido no governo Lula em 2005.

Em Brasília, os manifestantes realizaram uma passeata na Esplanada dos Ministérios e além de apressar o processo do mensalão, pediram exigência de ficha limpa para todos os ocupantes de cargos públicos, o fim do voto secreto no Congresso e a transformação de corrupção em crime hediondo.

A marcha saiu do Museu da República e seguiu até a Praça dos Três Poderes. Os manifestantes pararam em frente ao Supremo, pedindo o fim do foro privilegiado no julgamento de políticos e outras autoridades, além do repasse de 10% do orçamento para a saúde.

De acordo com informações da Polícia Militar, 6 mil pessoas participaram da marcha. Os organizadores falaram em 20 mil pessoas. A maior parte dos presentes usava camiseta preta e a marcha ganhou a adesão de pessoas que estavam nas festividades dos 52 anos de aniversário de Brasília se juntaram à manifestação.

Prescrição do mensalão – O presidente do STF, ministro Ayres Britto, afirmou nesta semana que pretende concluir o julgamento nos próximos meses, antes das eleições municipais de outubro. Há uma grande preocupação quanto à prescrição dos crimes, porém de acordo com o ex-procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza autor da denúncia no STF, os comentários e declarações sobre prescrição são infundados.

Segundo ele, os 22 dos 38 réus da AP 470 estão enquadrados no crime de quadrilha e o crime estaria prescrito desde agosto de 2011, caso os réus recebessem pena mínima no quesito quadrilha. Porém como respondem por outros delitos de penas bem mais elevadas, o crime só prescreve oito anos depois de aceita a denúncia, ou seja, em agosto de 2015, porque mesmo os que não forem condenados por formação de quadrilha, serão julgados por crimes que só prescrevem depois de 2015, como corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro, peculato e evasão de divisas.

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