O balanço do mutirão de cirurgias de reconstrução mamária no Distrito Federal, foi bem sucedido. Entre os dias 5 e 9 de março, foram feitas as 54 operações agendadas para o período. Ainda nesta semana, três mulheres serão operadas totalizando 57 cirurgias. As pacientes foram remanejadas devido à indisponibilidade de horário no prazo oficial da ação. Todas as pacientes haviam retirado a mama há mais de seis meses em decorrência do câncer.
A ação reduziu praticamente pela metade a fila de espera pela operação, que era de 120 mulheres. “A expectativa agora é chegar ao final de 2012 sem nenhuma paciente na fila”, afirmou o secretário da Saúde em exercício, Elias Fernando Miziara. Todas as pacientes que passaram pelo procedimento já receberam alta médica e cumprem as recomendações em casa.
De acordo com o coordenador de Cirurgia Plástica da Secretaria de Saúde do DF, Marcelo Gêa a reconstrução mamária tardia envolve de dois a três procedimentos e somente após avaliação médica será possível atestar a demanda por novas cirurgias nas pacientes do mutirão. “Cerca de 70% das mulheres operadas deverão precisar de pelo menos mais uma operação. Vamos acompanhar o pós-operatório para detectar a necessidade em cada caso”, destacou.
Mutirão – O projeto promovido pela Secretaria de Saúde do DF em parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) faz parte das ações do Março Mundo Mulher, realizado pelo GDF, com vistas a fortalecer as políticas voltadas para as mulheres. Trata-se da terceira vez que o mutirão é realizado na Capital Federal.
Dentre as 54 operações realizadas na semana passada, 28 foram feitas no Hospital Regional da Asa Sul (Hras) e 26, no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Cerca de 40 cirurgiões da SES e da SBCP participaram diretamente das cirurgias, que contaram com pelo menos 100 profissionais da saúde, entre anestesistas e enfermeiros. O mutirão, que também possui função educativa, foi auxiliado por 15 cirurgiões residentes.
Mais uma ação para realização da segunda parte da cirurgia de reconstrução está prevista para ocorrer dentro do prazo mínimo de seis meses, conforme as condições de cada paciente. A meta é zerar a fila até o final deste ano com a incorporação da cirurgia de reconstrução mamária ao tratamento do câncer de mama.
Com informações e foto da Agência Brasília.
