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Denúncias fazem Liliane pedir informações sobre novo Centro Administrativo

Publicado em: 05/10/2011

A deputada distrital Liliane Roriz (PRTB) protocolou nesta quarta-feira (5) requerimento para ter acesso à íntegra do processo de construção do novo Centro Administrativo do governo do Distrito Federal.  Segundo a parlamentar, várias denúncias garantem que há irregularidades nas etapas do procedimento licitatório. As obras do complexo, que será erguido em Taguatinga, foram anunciadas dias atrás pelo vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB).

“Vários técnicos concursados do governo garantem que há problemas sérios nessa obra, o que considero muito grave. Somente com o acesso ao processo poderemos constatar se há ilegalidades”, afirmou Liliane Roriz. De acordo com as denúncias, um dos problemas seria a falta de projeto básico da construção do novo centro. “Além das supostas ilegalidades, a população está dividida sobre esse projeto e mesmo assim o governo empurra essa obra faraônica. Isso levanta uma suspeita muito grande”, completou a distrital.

Protocolado o requerimento, a Secretaria de Governo, responsável pelas parcerias público-privadas (PPP), terá 30 dias para se manifestar sobre o trâmite do processo. Desde o dia 29 de agosto a pasta é responsável pelas PPPs firmadas pelo GDF. Até então, quem respondia quase que totalmente por essas parcerias era a Companhia de Desenvolvimento do Distrito Federal, a Codeplan. “Tenho certeza que o próprio governo tem interesse em deixar esse processo o mais transparente possível e por isso não dificultará em nada o acesso a essas informações”, disse Liliane Roriz.

O consórcio Centrad, que reúne as construtoras Odebrecht e Via Engenharia, vencedor da licitação, tem como obrigação construir todo o complexo com 178 mil metros quadrados, que inclui 10 prédios de quatro pavimentos e três com 15 andares, além de um centro de convenções com capacidade para 2,5 mil pessoas e o palácio do governador.

O valor inicial estimado da obra é de R$ 350 milhões, que serão custeados pele Centrad. Como contrapartida, o consórcio receberá um aluguel mensal por 20 anos de cerca de R$ 13 milhões. Cerca de 70% desse valor será para o custeio das obras. O restante cobrirá as despesas com serviços de manutenção, vigilância e limpeza do centro.

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