O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), assinou, nesta terça-feira (18/7), a medida provisória (MP) que concede reajuste médio de 18%, em duas parcelas, para policiais civis, policiais militares e bombeiros do Distrito Federal.
A incorporação da primeira parcela de 9% em média, ocorrerá a partir da publicação da MP, prevista para esta terça-feira (18/7), segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. A segunda, de mais 9%, será aplicada em 2024.
Nessa manhã, o ministério havia divulgado que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha assinado a MP. No entanto, Lula está em Bruxelas e quem editou a medida foi o vice, que está no exercício da presidência.
Inicialmente, o Governo do Distrito Federal (GDF) pediu que o aumento fosse concedido em parcela única. A solicitação partiu da então governadora interina, Celina Leão (PP), em fevereiro.
Quatro meses depois, o governo federal apresentou proposta para a recomposição em três parcelas anuais, a partir de 2023. No entanto, a sugestão foi rechaçada pela bancada do DF no Congresso Nacional, bem como por representantes dos policiais e dos bombeiros.
Posteriormente, o governo federal fechou acordo para conceder o aumento às forças de segurança do DF em duas parcelas: a primeira, em julho de 2023; a segunda, em janeiro de 2024.
Policiais civis, PMs e bombeiros do DF reclamavam da defasagem salarial acumulada. O reajuste mais recente — de 8% nos salários da Polícia Civil e de 25% na gratificação da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros — havia sido concedido três anos atrás.
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