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Licença-prêmio: os boatos eram verdadeiros

Publicado em: 05/08/2015

Em fevereiro, o deputado Bispo Renato Andrade discursou em plenário sobre a possível retirada da licença-prêmio dos servidores públicos pelo poder executivo. “Acredito que, mais uma vez, o governador Rollemberg vai ser induzido ao erro. Alguns servidores, preocupados, me procuraram para saber se de fato a licença-prêmio por assiduidade seria cancelada. Espero que seja apenas um boato”, observou Bispo Renato, à época.
 
Na mesma semana do discurso, a Secretaria de Relações Institucionais do Governo do Distrito Federal negou, em nota oficial à imprensa, que o benefício seria cancelado. Mas há poucos dias o GDF anunciou a suspensão do pagamento de licença-prêmio a funcionários públicos até o fim do ano.
 
“Todo dia várias pessoas me abordam perguntando sobre isso. Se o projeto existe, deve estar sendo tratado na Secretaria de Gestão Administrativa. Mesmo assim, eu acredito que o foco do governo agora é aprovar a questão tributária e seria um desgaste desnecessário”, declarou Sérgio Nogueira, então subsecretário de Relações Institucionais. Procurada pela imprensa, a Secretaria de Gestão Administrativa não se pronunciou sobre o assunto.
 
“Até quando a população vai pagar pela falta de competência dos gestores? Repito o que já tenho dito: além da decantada crise econômica, Rollemberg vive uma verdadeira crise de identidade”, lamentou Bispo Renato Andrade.
 
Licença-prêmio
 
A Lei Complementar nº 840/2011, conhecida como Estatuto do Servidor Público do DF, prevê que a cada cinco anos ininterruptos de serviço, o servidor público tem direito a três meses de licença remunerada.
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