O telefone vermelho na CLDF

Publicado em: 23/09/2014

A falta de diálogo entre a base aliada e o governo do Distrito Federal, é motivo de constante ironia do deputado Dr Michel (PP). Sempre que vai a tribuna da CLDF, o distrital pede ao deputado Chico Vigilante(PT) que use o tal “telefone vermelho”, (linha direta com o Agnelo) para que “talvez” assim, suas constantes reclamações sejam ouvidas pelo governador do Distrito Federal.

A verdade é que o “telefone vermelho” também não tem sido eficiente para explicar para onde estão indo as verbas do GDF, que em situação de inadimplência, deve a Deus e o mundo em Brasília. Dizem até, que como vem seca braba por ai, os camelos estão aproveitando para se hidratarem antecipadamente.

Por razões obvias, um grupo de credores de vários segmentos, estão se mobilizando para tomar providências. Quem sabe assim, com pressão popular, o telefone vermelho funcione de fato.

 

A história

 

O “telefone vermelho” era uma linha direta de comunicação entre o governo dos EUA e o da União Soviética durante a Guerra Fria. Ironicamente, não era um telefone (e sim um teletipo, uma espécie de máquina de escrever eletromecânica conectada a uma linha telefônica) e não era vermelho (o apelido foi dado pela mídia). A ideia de um meio de comunicação entre a Casa Branca, em Washington DC, e o Kremlin, em Moscou, surgiu após a Crise dos Mísseis Cubanos. Esse impasse militar, em outubro de 1962, quase provocou uma guerra nuclear – em parte, pela falta de diálogo rápido entre os dois governos. 

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