Policiais são suspeitos de espancar funcionário do Senado até a morte

Publicado em: 29/01/2014

Policiais militares de Goiás são suspeitos de espancar até a morte um auxiliar de almoxarifado do Senado, Umberto Fiungo, que morava em Santa Maria, no Distrito Federal e morreu na última quinta (23), um dia depois de ter sido abordado pelos militares no Novo Gama, Goiás, no Entorno do DF. 

De acordo com a mãe da vítima, no dia da agressão ele saiu com dois amigos para uma chácara no Condomínio Eldorado, no Novo Gama. Próximo ao local, o carro em que eles estava atolou na estrada de terra. Os vizinhos os viram tentando desatolar o veículo, pensaram que se tratava de um furto e chamaram a polícia. 

Ainda segundo a mãe de Umberto e depoimentos das outras testemunhas que estavam no local da abordagem, os policiais militares já teriam chegado agredindo os três homens, que não tinham passagem pela polícia. 

Agressão – O funcionário do Senado levou vários chutes, principalmente na região do abdome. A certidão de óbito registrou que a causa da morte foi anemia hemorrágica aguda e hemorragia abdominal.  

Umberto chegou a ser socorrido pelos policiais, que o levaram para o hospital de Santo Antônio do Descoberto, em Goiás, mas não resistiu e morreu no dia seguinte. Como o hospital fica a cerca de 38 quilômetros de distância, a mãe de Umberto questiona a escolha do hospital, uma vez que o Hospital do Gama fica a cerca de cinco quilômetros do lugar da abordagem.  “Eles eram policiais de Goiás, de área diferente, mas em uma hora dessas qualquer hospital aceita”. 

O R7 DF informou que a assessoria de comunicação da Polícia Militar de Goiás disse que a corregedoria da corporação abriu procedimento para investigar a atuação dos militares na abordagem.  

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