Novas barreiras de contenção foram cedidas pela Petrobras, para conter uma mancha de óleo no Lago Paranoá, surgida nesta sexta (17). Segundo o governo do Distrito Federal, os bombeiros investigam para saber a origem do material, mas informa que tem procedência diferente do caso ocorrido em 17 de outubro do ano passado, quando óleo de uma caldeira do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) vazou para a água do lado.
O trabalho de contenção foi feito pelos bombeiros durante a tarde desta sexta (17). O vazamento acontece em uma galeria de águas pluviais que fica atrás do Clube dos Fuzileiros Navais. Um cordão de isolamento com bóias foi feito no local para que o material não se espalhe.
Mancha – A mancha apareceu na manhã desta quinta (17) com uma grande mancha de óleo que atingiu as áreas próximas ao Clube dos Fuzileiros Navais e ao Iate Clube, no Setor de Clubes Norte. A mancha também chegou ao Setor de Hotéis e Turismo Norte e se espalhou rapidamente para áreas mais distantes das margens.
A equipe Lacuste, do Batalhão Ambiental, desconfia que o óleo esteja sendo despejado por uma boca de lobo que recebe as águas pluviais da Asa Norte, área central de Brasília.
A corporação explicou que a região está passando por recapeamento de asfalto e o pinche pode ter se desprendido com as chuvas, levado pelo sistema pluvial e jogado no lago. O ambientalista Gustavo Souto Maior confirma a suspeita inicial. Ele disse que no local existem bocas de lobo e elas geralmente despejam objetos de obras e sujeiras quando chove na capital federal.
