O Governo do Distrito Federal foi condenado a pagar multa de R$ 10 milhões por lançar o edital para a compra de novos ônibus sem exigir que os veículos tivessem o motor na parte traseira. A Procuradoria Geral do DF já foi notificada e vai recorrer da decisão. Nenhum carro da nova frota do transporte público tem o motor na parte traseira, como recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS), já que o edital de licitação do governo para a compra de veículos novos não tinha essa exigência.
A decisão atende a pedido em uma ação civil pública do Ministério do Trabalho do DF, que investigou as condições de trabalho de 12 mil profissionais; 45% dos motoristas e cobradores apresentam perda auditiva por causa da exposição aos elevados níveis de ruído a que são submetidos. O GDF disse que a lei não exige que os motores fiquem na parte de trás dos ônibus e que, à época da licitação, uma única empresa fazia esse tipo de veículo. Portanto, segundo a governo, comprar todos os veículos de um mesmo fornecedor configuraria favorecimento.
As informações são do G1.