O Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, a mais cara das 12 arenas da Copa de 2014, apresentou vazamento no teto, menos de oito meses depois da inauguração. O Mané Garrincha foi o mais caro dos 12 estádios e custou mais de 1,2 bilhão de reais, sendo R$ 209 milhões com a cobertura, para receber sete partidas da Copa do Mundo. O Estádio vai passar por vistoria, a pedido do GDF. As goteiras apareceram no último domingo (22), na decisão do Torneio Internacional de Brasília de Futebol Feminino, entre Brasil 5 X 0 Chile.
A Secretaria Extraordinária da Copa de 2014 (Secopa), que administra o Mané Garrincha, minimizou o ocorrido e informou que vai pedir explicações para a empresa responsável pela reforma. Enquanto as explicações não chegam, sobram comentários sobre a chuva dentro do Estádio. Segundo testemunho de pessoas que assistiam à partida, quase todo o anel inferior das arquibancadas ficou molhado. A Secopa aposta na “garantia de cinco anos” e no acordo de que “qualquer reparo será pago pela construtora”.
Segundo a Secretaria, em nota à imprensa, as goteiras não afetariam as partidas da Copa do Mundo do ano que vem. “Por ser um novo, grandioso e complexo estádio, alguns pequenos pontos ainda estão sendo corrigidos e testados, mas não há nada que comprometa o andamento do estádio ou os eventos que acontecerão aqui”.
“A Secretaria vai solicitar ao consórcio que construiu o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha relatório técnico sobre o que ocorreu em algumas áreas onde se verificou vazamento de água da cobertura após a forte chuva que castigou a cidade de Brasília durante toda a tarde deste domingo”, diz o comunicado da Secopa.
