Pedrosa denuncia: farmácia pronta, mas fechada por falta de vistoria no Paranoá

Publicado em: 27/09/2013

A farmácia de psicotrópicos do Hospital Regional do Paranoá se encontra fechada por falta de vistoria da Vigilância Sanitária. A constatação foi feita pela Frente Parlamentar Pró-Saúde Mental da Câmara Legislativa, que nesta sexta-feira (27) visitou as instalações do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) na cidade.

A deputada Eliana Pedrosa (PPS), membro da Frente, informou que os parlamentares pedirão à Vigilância Sanitária que a vistoria seja feita o mais rápido possível. “O espaço físico está pronto. Não dá pra brincar com saúde. A farmácia só não está funcionando, facilitando a vida dos pacientes, porque falta esta vistoria. Isto não pode ocorrer na capital do Brasil”, afirmou.

Durante a visita, os deputados distritais conheceram também as dificuldades e expectativas dos funcionários e pacientes que utilizam a unidade para tratamento. A falta de pessoal para tender à demanda, estimada em 100 pacientes por dia, foi uma das queixas mais comentadas. De acordo com a gerência do CAPS, para oferecer um atendimento ideal, a equipe teria de ser dobrada.

Hoje, o CPAS do Paranoá atende pacientes do Itapão, São Sebastião, Sobradinho I e II, Varjão, Plano Piloto e alguns municípios do Entorno do DF. A unidade conta com o apoio do Pronto Socorro do Hospital Regional do Paranoá, mas mesmo assim não consegue acompanhar todo tratamento como deveria.

Participaram da visita os deputados Wasny de Roure, presidente da CLDF, e Arlete Sampaio, além de membros do Conselho Regional de Saúde, representantes do Hospital Regional do Paranoá, pacientes e membros do Movimento Pró Saúde Mental.

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