Parque Nacional de Brasília tem área incendiada equivalente a 60 campos de futebol

Publicado em: 09/08/2013

Um incêndio no Parque Nacional de Brasília, no Distrito Federal, atingiu uma área equivalente a 60 campos de futebol nesta quinta (08). Segundo os bombeiros, boa parte do fogo estava controlada nesta sexta (09), mas ainda há chamas no local. O incêndio começou às margens da via Epia Norte e se alastrou rapidamente, devido ao vento forte, que dificultou o combate. 

Trinta e cinco homens do Corpo de Bombeiros trabalharam para apagar o incêndio com o apoio de dois aviões. No mesmo dia, foram registrados 28 focos no DF. Este ano, o Corpo de Bombeiros registrou 1,7 mil focos de incêndio florestais no DF. De 1ª de julho a 6 de agosto, foi registrada uma média de 30 ocorrências de incêndios por dia, número menor que o registrado no ano passado, quando a média foi de 38. 

 

Subterrâneo – Há pelo menos uma semana, um incêndio subterrâneo, fenômeno incomum no DF, queima uma área de cerrado do tamanho de dois a três campos de futebol, entre as quadras 16 e 20 do Park Way, segundo informações dos bombeiros. A fumaça do incêndio subterrâneo, também conhecido como fogo de turfa, brota do chão. Em alguns pontos, as chamas surgem nos tocos de árvores destruídos pela queimada. A terra chega a ficar fofa.

 

De acordo com o Corpo de Bombeiros, este é o primeiro caso de incêndio subterrâneo confirmado este ano no DF. Em 2012, foram apenas dois registros: um no Parque Ecológico do Guará e o outro no Condomínio Sol Nascente, em Ceilândia. Em 2010, o solo da mesma região do Park Way ficou 40 dias em chamas.

 

Segundo o major Eduardo Luiz Gomes, do Corpo de Bombeiros, o trabalho de combate ao fogo tem sido diário, com água. “Temos que jogar bastante água para que infiltre no solo e chegue até ao incêndio. Há casos em que o fogo está a dois metros de profundidade, no Park Way, está a 40 cm de profundidade”, fala.

 

O major disse que o incêndio subterrâneo ocorre por causa de uma combinação de fatores: tipo de solo, acúmulo de matéria orgânica e ação humana, que inicia o fogo. “Não existe tecnologia além da água para controlar. E a prevenção é não colocar fogo.”

 

Com informações do G1 e do Jornal de Brasília.

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