A Polícia Federal deve indiciar três pessoas, por depredação ao patrimônio público federal. Os três são acusados de danificar o Palácio do Itamaraty, durante uma manifestação no dia 20 de junho na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Os acusados foram flagrados por fotos e imagens registradas pela imprensa ateando fogo e pedras na fachada do prédio sede das Relações Exteriores do Brasil.
Os manifestantes que atacaram o Itamaraty só deixaram o local quando a tropa de choque da PM entrou em ação. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que colabora com o inquérito da PF e ouviu seis dos sete suspeitos de praticar o ato de vandalismo, os três principais suspeitos não se conheciam e não agiram juntos.
Ao todo, 65 vidraças foram danificadas somente a reposição gerou gastos de R$ 18.414. O protesto, que reuniu 60 mil pessoas, terminou com pichações em cinco ministérios, destruição de 13 placas de sinalização e retirada de 15 holofotes das fachadas dos ministérios quebrados e das bandeiras dos 26 estados e do DF que ornamentavam a Alameda dos Estados.
Acusados – Domivan Pereira de Almeida, conhecido como "MC Dom", é vinculado à torcida “Facção Brasiliense” e foi flagrado em cenas contra o palácio por fotos e vídeos divulgados pela imprensa, arremessando uma barra e um outro objeto e reconhecido mesmo usando a camisa para cobrir o rosto. Ele está em liberdade provisória, porque em maio deste ano foi autuado em flagrante por lesão corporal e Lei Maria da Penha.
Cláudio de Souza cumpre prisão domiciliar por furto e tem passagens, por lesão corporal e por injúria e é o principal suspeito de jogar um coquetel molotov. Levado à 5ª Delegacia de Polícia, ele se disse arrependido.
Samuel de Jesus é vinculado ao movimento punk e tem dois termos circunstanciados contra ele: um por porte de drogas e outro por resistência e desacato. Ele pretendia prestar concurso público e afirmou estar arrependido.