A Secretaria de Saúde do Distrito Federal garantiu que o exame realizado pelo Laboratório de Microbiologia do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) mostrou que a morte de um dos bebês na UTI Neonatal do centro clínico, no domingo (14), não foi causada por bactéria. Segundo a pasta, a causa da morte será conhecida em um mês, com o resultado da necropsia, mas a medida de contenção que limitava internações já foi suspensa.
No último fim de semana, duas crianças morreram na UTI Neonatal do HRC. A unidade chegou a ser fechada na tarde do domingo (13) para novos paciente, sendo reaberta na manhã de segunda (15). Segundo o secretário Rafael Barbosa, um dos bebês mortos pesava 710 gramas, tinha 50 dias de vida e contraiu uma infecção generalizada em decorrência da bactéria Klebsiella, que também é recorrente em bebês de baixo peso. A morte do segundo bebê, de 1,3 quilo e 30 dias de vida, ainda está sendo investigada.
Em abril deste ano, o setor foi interditado após a morte de sete recém-nascidos, pelo menos dois deles pela bactéria Serratia. Duas crianças permanecem internadas na maternidade do Hospital de Ceilândia com infecção pela bactéria – uma delas na UTI neonatal e a outra na Unidade de Cuidados Intermediários. Segundo o secretário, as duas estão isoladas e respondem bem ao tratamento.
Leia a nota da Secretaria de Saúde do Distrito Federal na íntegra.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) informa que o Laboratório de Microbiologia do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) concluiu a hemocultura realizada no bebê que faleceu no domingo (14), na UTI da Neonatal. O resultado foi negativo para qualquer tipo de bactéria. A exata causa da morte só será conhecida depois da conclusão da necropsia, que deve sair em 30 dias. O bebê era prematuro, de 20 dias, e pesava 1,325g.
Diante disso, a Secretaria de Saúde interrompeu o regime de contenção, e a UTI permanece aberta e apta a receber bebês que necessitem da Neonatal.