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Durante palestra em Brasília, Lula fala sobre inflação, reforma ministerial e política

Publicado em: 24/07/2013

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de uma mesa no Festival Latinidades – Festival da Mulher Afro Latino Americana e Caribenha, em Brasília. Apesar do tema da conferência especial ser as desigualdades de gênero e raça, "políticas públicas e ações afirmativas no governo Lula e sua atuação pós-mandato", em seu discurso Lula aproveitou para defender um “esforço monstruoso para combater a inflação”, reforma política e o número de ministérios de Dilma Rousseff. 

Durante a palestra, Lula declarou que não precisa ser governo “para fazer coisas pelo País”, disse que vai “continuar incomodando”, garantindo que o câncer na laringe está superado e que os boatos sobre o retorno da doença não passam de “maldade de alguns”.

 

Lula questionou o “enterro” do plebiscito para reforma política no Congresso Nacional. “Vamos fazer a reforma política, vamos fazer plebiscito. Por que temos medo dessas coisas?”. Ele disse que vê de forma positiva as manifestações populares registradas em junho e que “democracia não é um pacto de silêncio” e classificou como preocupante o movimento de negação da política, que se aproxima da ditadura. “O político perfeito está dentro de cada um de vocês”, alertou reforçando que “fora da política não tem solução” e que não existe nada melhor que a democracia. “O que incomoda muita gente é o pobre fazendo política”, concluiu.

 

Zum zum zum – Após ter afirmado que não queria comentar a possibilidade de redução do número de ministérios do governo Dilma, Lula defendeu que “não tem que diminuir ou aumentar, mas sim entender para que serve” e disse que estava ouvindo “um zum zum zum” sobre reforma ministerial. “Fiquem espertos. Ninguém vai querer acabar com o Ministério da Fazenda, com o Ministério da Defesa”, disse o ex-presidente, sugerindo que os principais alvos de um corte proposto pela oposição seriam as secretarias de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e de Políticas para as Mulheres.

 

O ex-presidente defendeu ainda que se faça um “esforço monstruoso” da sociedade e do governo para impedir qualquer sinal de volta da inflação e garantiu que a presidente Dilma e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, estão atentos à questão.

 

Até o episódio da espionagem dos Estados Unidos não escapou dos comentários irônicos do ex-presidente. Ao falar sobre a política externa brasileira nos últimos anos e a participação do Brasil em blocos de países emergentes e da América Latina sem a participação dos Estados Unidos e Canadá, Lula não resistiu: “E agora estão escutando o nosso telefone. Acho que o Obama está ouvindo, aqui”, brincou.

 

As informações são da Exame, Yahoo e Zero Hora.

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