Chico Leite admite que deve sair do PT e ir para o Rede, caso seja criado

Publicado em: 24/06/2013

Pela primeira vez, esta semana, o deputado distrital Chico Leite (PT), teria admitido a um grupo de professores da Universidade de Brasília (UnB), que vai para a Rede Sustentabilidade, o partido que está em gestação, criado pela ex-senadora Marina Silva. A informação é da coluna de Cláudio Humberto, que ressalta que Chico é o “campeão de votos no Distrito Federal” e que respondeu a professores que insistiam há seis meses em uma tomada de posição da parte dele. 

O colunista destaca que Leite é pré-candidato ao Senado e que foi “rejeitado pelo PT”, ao ser comunicado que o candidato a senador da aliança da candidatura à reeleição do governador petista do DF, Agnelo Queiroz, será o deputado Antonio Reguffe (PDT-DF) ou será o senador Gim Argello (PTB-DF). “Eu não fundei o PT, mas também não ajudarei a afundá-lo”, afirmou o deputado Chico Leite, ao final da reunião.

 

O burburinho de uma provável ida de Leite para a Rede não é novidade, mas ele mesmo ainda não tinha admitido publicamente a possibilidade. O que não fica explicado é se ele sairá mesmo do PT e irá para alguma outra sigla, caso a Rede fique presa na nova lei de criação de novos partidos ou tenha algum outro tipo de entrave e não esteja pronto para as eleições de 2014. 

 

Em maio, integrantes do partido no DF informaram que neste mês de junho Marina, deverá cumprir uma agenda nas regiões administrativas do Distrito Federal, para buscar apoio e assinaturas para a fundação do partido. 

 

Na época, a informação era de que o desempenho regional está abaixo do necessário para validar a nova legenda na Justiça Eleitoral, segundo a coordenação regional da Rede, que superou a marca de 15 mil assinaturas, mas tinha meta inicial de 100 mil e, diante do baixo desempenho, os marinheiros reduziram a meta regional para 50 mil. Para conseguir participar das eleições de 2014, a Rede precisa recolher e validar junto a Justiça Eleitoral 500 mil. Na eleição de 2010, Marina teve o apoio de 611.362 eleitores no DF, o melhor desempenho entre os candidatos ao Planalto naquela eleição.

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