A Polícia Militar do Distrito Federal anunciou que irá devolver 3.453 pistolas elétricas e os respectivos cartuchos, compradas avaliadas em R$ 10,8 milhões, por falta de qualidade do material. De acordo com a corporação, elas seriam usadas para inibir crimes nas copas das Confederações e do Mundo. Segundo o GDF, os kits fabricados pela Condor Equipamentos Não Letais, do Rio de Janeiro ainda não foram pagos e que, como previsto no contrato, isso só deve acontecer quando o problema for resolvido.
Segundo o tenente-coronel Zilfrank Araújo, as pistolas chegaram no final do mês e foram avaliadas por uma comissão em um procedimento de inspeção padrão. Foram encontradas peças com mau funcionamento, frágeis e algumas danificadas. Enquanto isso, elas estão estocadas no quartel-general da PM. Araújo afirmou que ela foi contratada com dispensa de licitação por ser a única empresa nacional homologada pelo Ministério do Exército que pode fabricar esse tipo de equipamento.
Contrato – Segundo a Secretaria de Comunicação (Secom) do GDF, a empresa foi notificada da situação na segunda (06) e tem 30 dias para se manifestar. Se nesse prazo isso não ocorrer de maneira efetiva, haverá a devolução de todo o lote, e o contrato será definitivamente cancelado. Caso a empresa não sane os problemas apresentados, um processo administrativo contra a Condor será instaurado por quebra de contrato.
Segundo reportagem do Portal G1, a empresa negou ter sido notificada pela PM e disse que foi informada apenas de problemas pontuais em acessórios e em uma pequena parte do lote entregue e que esses problemas já foram ou estão sendo corrigidos.
