Audiência defende maior participação popular na gestão de parques do DF

Publicado em: 13/05/2013

Durante audiência pública na última sexta (10), no plenário da Câmara Legislativa, proposta pelo deputado distrital Joe Valle (PSB) para discutir o programa "Brasília, Cidade Parque", do governo do Distrito Federal, com a população e autoridades, ficou definido que uma comissão da sociedade civil vai acompanhar de perto as ações do governo. 

Valle defende uma gestão socioambiental com a participação da comunidade, baseada nos princípios da legalidade e transparência. Segundo ele, o objetivo é que haja continuidade e segurança no processo de implantação e administração dos parques e unidades de conservação no DF. “É preciso uma construção coletiva de uma política ambiental de longo prazo, com ampla participação social”, afirmou o distrital.

 

Problemas – O DF conta com 68 parques e 21 unidades de conservação ambiental. Muitas dessas áreas têm problemas fundiários, sofrem com o assédio de grileiros ou não contam com equipamentos de lazer para a comunidade. Durante a audiência, problemas de diferentes parques do DF foram apresentados e ficou definido que todas as reivindicações serão encaminhadas ao GDF.

 

Para o promotor da 1ª Promotoria de Justiça de Defesa Ambiental do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, Roberto Carlos Batista, a principal questão a ser resolvida é de ordem fundiária. “O Instituto Brasília Ambiental (Ibram), que é o gestor dos parques e unidades de conservação, deve decidir como será o processo de regularização”, observou. O promotor também estimulou a população a levar suas reivindicações e denúncias ao Ministério Público.

 

O presidente do Ibram, Nilton Reis, aproveitou o ensejo para relatar avanços do governo na regularização fundiária e na construção de infraestrutura, porém admitiu que muitos parques ainda estão no papel. “Já tiramos seis parques do papel e temos recursos para mais 28”, ressaltou.

 

Com relação às reclamações de insegurança e de ação de grileiros, o representante do Batalhão de Polícia Ambiental, tenente coronel Claudio Ribas, explicou que o modelo aplicado é o de policiamento rotativo, as chamadas rondas. “Todas as áreas de conservação são percorridas diariamente, temos 130 homens e nove viaturas. Também atendemos chamadas de emergência”, disse Ribas.

 

As informações são da CLDF.

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