Dr. Frederico Salles participa do Simpósio Internacional sobre Aglossia Congênita

Publicado em: 11/01/2013

No dia 14 de janeiro de 2013, segunda feira, às 16 horas, no Auditório da Reitoria da UnB, o Grupo de Pesquisa Multidisciplinar em Aglossia, em parceria com o NESPROM – UnB, promoverá um simpósio internacional para discutir a abordagem metodológica utilizada no Brasil e nos Estados Unidos para tratamento das sequelas da aglossia congênita isolada (ausência total da língua sem outras deformidades), anomalia tão rara que, em 294 anos, somente três casos foram relatados na literatura médico-odontológica em todo o mundo.

O referido grupo, responsável pelo tratamento da paciente brasileira, é coordenado por Dr. Frederico Salles, cirurgião maxilofacial, e composto por mais cinco profissionais: Dr. Jorge Faber, Professor da ortodontia da Faculdade de Odontologia da UnB, Elizabeth Queiroz, Profa. de psicologia da UnB, Maria Lúcia Torres – fonoloaudióloga vinculada ao NESPROM – UnB, Marcos Anchieta, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica da UnB e Dra. Patrícia Costa Bezerra professora de Nutrição da UCB.

O Simpósio discutirá as duas abordagens metodológicas no tratamento desta anomalia, com a presença das duas pacientes, a brasileira Auristela Viana da Silva, que hoje  fala normalmente e sente todos os sabores, é aluna do curso de enfermagem, da Faculdade de Ciência da Sáude do GDF. A americana Kelly Rogers é hoje assistente da Profa. Bethy Mcmicken, mestre e PHD em Fonoaudiologia na Universidade da Califórnia Estadual da Califórnia.

É preciso salientar que o contato entre estes dois grupos de pesquisa, o americano e o brasileiro, se deu depois que a Profa. Macmicken leu o artigo de Salles e colaboradores, publicado em 2008 na revista QUALIS A Oral Surgery Oral Medicine Oral Pathololy Oral Radiolology and Endodontology. .

O que levou a referida professora a contactar o Dr. Salles e propor uma troca de experiências foi a proposta ousada e inovadora do grupo brasileiro que resolveu não só o problema de fala da Auristela como também a questão das deformidades do esqueleto facial, o que nestes tipos de caso podem inviabilizar a vida social normal dos pacientes.

Veja matéria do Jornal Nacional: g1.globo.com/jornal-nacional/videos/t/edicoes/v/jovem-de-23-anos-passa-por-tratamento-medico-revolucionario-no-df/2347691/

 

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