Quase 900 pessoas foram detidas por falta de pagamento da pensão alimentícia, até a até a primeira quinzena de dezembro. Segundo dados da Polícia Civil 871 homens foram presos em 2012, sendo que março bateu o recorde de prisões, com 124 delas. Neste ano, nenhuma mulher foi presa por falta de pagamento de pensão. As informações são do Jornal de Brasília.
Segundo informações da Delegacia de Capturas e Polícia Interestadual (DCPI), que recebe estes casos, todo mês são expedidos cerca de 180 mandados de prisão por falta de pagamento das pensões e pelo menos a metade são cumpridos. Segundo a delegada-chefe, Mailene Alvarenga, há uma equipe de cinco agentes para cumprir esses mandados expedidos pelo Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT). “Rotineiramente, a delegacia realiza operação para dar cumprimento às ordens prisionais”, informou ela, ressaltando que os mandados são registrados em todas as delegacias.
Os valores pensões variam e a delegada relata o caso de um empresário já foi preso porque devia mais de R$ 100 mil de pensão atrasada, contudo 90% dos pais detidos pagam suas obrigações e dificilmente ficam muito tempo encarcerados.
Segundo o advogado Dan di Araújo Perácio Monteiro, a pessoa pode ficar até três meses sem pagar a pensão alimentícia e, quando preso, sua estadia na prisão pode chegar a 90 dias. De acordo com ele, na área civil, a detenção por falta de pagamento da pensão alimentícia é a mais recorrente, “porque trata de situações com crianças e também já são decisões que foram tomadas em juízos”.
Com informações do Jornal de Brasília.
