Nesta sexta (30) a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) divulgou a informação de que uma mulher ligada à organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) fugiu do presídio feminino, conhecido como Colméia no Gama. Ela teria conseguido sair da unidade dentro de um contêiner de lixo no último dia 22 e conseguiu escapar sem chamar atenção. A suspeita é que ela tenha entrado no contêiner quando todos estavam distraídos, conseguindo aproveitar o transporte da carga para fugir.
Ela não foi vista por funcionários nem pelas câmeras de segurança do local e a ausência dela só foi percebida horas depois, durante a contagem das internas porque ela dividia cela com outras 11 detentas. Para encontrá-la, a polícia montou um forte esquema de blitz e segurança em pontos estratégicos. A linha de investigação principal é de que ela esteja se escondendo em algum lugar nas regiões do Entorno do DF, que também estão sendo monitoradas.
O subsecretário de sistema penitenciário do DF, Cláudio Magalhães, afirmou que uma sindicância foi instaurada para apurar a fuga, as circunstâncias e a facilidade como tudo aconteceu.
Nesta quinta (29) a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do DF recebeu denúncia de que as 11 internas que dividiam a mesma cela que a fugitiva, estariam sendo pressionadas e agredidas fisicamente por não terem informado para os agentes penitenciários sobre a fuga da mulher. A presidente da comissão, deputada Celina Leão (PSD) afirmou que vai comunicar ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e à Vara de Execuções Penais (VEP), que devem investigar o caso, com acompanhamento d a comissão.
Segundo Celina, ela pretende se valer do direito de livre circulação de distritais no presídios para visitar as presas para auxiliar nas investigações.