A Faculdade de Artes Dulcina de Moraes está com problemas financeiros, resultado de um acúmulo de dividas que não permitem a instituição obter financiamentos para reverter sua situação de crise. Quem trouxe a situação Po plenário foi o deputado Cláudio Abrantes (PPS), que também sugeriu a criação de uma frente parlamentar em defesa da faculdade.
Abrantes destacou a importância da Faculdade Dulcina de Moraes que formou diversos educadores e atores de teatro e televisão. "É um patrimônio do Distrito Federal. São necessários cerca de R$ 700 mil para que os gestores possam pagar dividas trabalhistas e ganharem um certo fôlego para definir o futuro da instituição", afirmou o distrital, que também propôs que a Secretaria de Educação assuma a direção da faculdade e que possibilite a gratuidade dos cursos.
Wasny de Roure (PT) argumentou que a Câmara Legislativa deve se envolver na questão e aprofundar os conhecimentos sobre os problemas financeiros para "dar uma contribuição efetiva". Agaciel Maia (PTC) e Arlete Sampaio (PT) também se colocaram à disposição para auxiliar a faculdade.Já Liliane Roriz (PSD) enfatizou a importância da escola e ressaltou que "um país sem cultura é um país sem memória". Chico Vigilante (PT) observou que o teatro Dulcina é um dos poucos espaços da cidade aberto à realização de assembleias de trabalhadores.
Vigilantes – O deputado Chico Vigilante comemorou em plenário nesta terça-feira a sanção presidencial da lei que cria o risco de vida, um adicional de 30%, sobre o salário dos vigilantes por periculosidade. "Estamos muito felizes, nossa próxima luta é para que o Ministério da Justiça encaminhe o PL do Estatuto da Vigilância Privada no Brasil para regularizar a situação dos vilgilantes". A deputada Eliana Pedrosa (PSD) também reconheceu a necessidade de remunerar os vigilantes de acordo com o risco a que são submetidos durante sua jornada de trabalho.