O governo do Distrito Federal não parece certo dos rumos que quer para o Banco de Brasília (BRB), muito menos qual o papel de Abdon Henrique Araújo na gestão de Agnelo Queiroz. Ou isso, ou resolveu admitir que o nome dele, indicado pelo GDF em outubro e aprovado pela Câmara Legislativa do DF em novembro não estava credenciado para assumir o cargo, como alegava o sindicato dos Bancários, com apoio da deputada federal Erika Kokay (PT-DF). Enquanto isso não se resolve, o cargo continua ocupado por Jacques Pena.
Alegando resgate “do perfil técnico de gerenciamento”, nesta terça (11) o GDF encaminhou o nome de Paulo Roberto Evangelista de Lima, para aprovação da Câmara Legislativa (CLDF), o indicando para ocupar a presidência do BRB. Abdon não chegou a assumir a presidência do banco. Ele foi Secretário de Desenvolvimento Econômico antes da indicação para o BRB e deverá ser nomeado secretário de Agricultura e Desenvolvimento Rural.
Paulo Roberto foi servidor de carreira do Banco do Brasil, onde trabalhou por 34 anos e atuou como diretor de Gestão de Riscos até o início de 2012, quando se desligou da instituição. A Secretaria de Comunicação do GDF informou, por meio de nota, que a indicação do novo presidente deverá “tornar o banco mais competitivo”.
De acordo com o GDF, Abdon Henrique de Araújo, Ele já foi administrador do Lago Sul, de Taguatinga e presidiu a Associação Comercial e Industrial de Taguatinga. Abdon também é membro da Academia Taguatinguense de Letras.
