Apenas duas empresas estão habilitadas para licitação de transporte no DF

Publicado em: 13/12/2012

O governo do Distrito Federal divulgou a informação que, das nove empresas que se apresentaram para a licitação da renovação da frota do transporte público, apenas duas foram consideradas habilitadas: a Viação Pioneira e a Expresso São José, que já operam no sistema, atendendo 14 regiões administrativas. A informação foi publicada em edição extra do Diário Oficial do DF nesta quarta (12). A Cidade Brasília ficou de fora. 

O GDF deverá anunciar nesta quinta (13) qual das duas empresas ficará responsável pelo transporte na área que inclui regiões como Gama, Paranoá, Santa Maria, São Sebastião e Itapoã, primeira das cinco “bacias” em que foi dividido o transporte, para que casa setor seja operado por apenas uma empresa ou consórcio, evitando monopólio. A segunda empresa deve ser anunciada até o fim de dezembro.

 

O DF foi dividido em cinco grandes áreas, para que cada uma seja atendida por uma empresa ou consórcio de empresas. As vencedoras poderão explorar as linhas por dez anos, renováveis pelo mesmo período. De acordo com o edital, cada empresa terá entre 18% e 23% da frota.

 

O secretário de Transportes, José Valter Vasquez, informou que em janeiro haverá nova convocação dos interessados nas três bacias restantes e que os novos veículos só vão circular, após a escolha de todas as empresas. “Entendemos que, negociando com os operadores que ganharem as próximas bacias e com a indústria automobilística, nós teremos um prazo hábil para até o mês de junho poder ter cinco bacias em operação. Claro que isso é uma tentativa. O certame diz que eles têm até seis meses”, disse Vasquez.

 

A demora na tramitação da licitação, devido a disputas judiciais frustrou a expectativa inicial, de que em janeiro de 2013, os 3 mil novos ônibus entrassem em circulação. A renovação da frota de transporte coletivo do DF foi alvo de 17 mandados de segurança das atuais empresas, além das intervenções e atrasos em avaliar os processos, por parte do Tribunal de Contas do DF e Territórios (TCDFT), que apresentou 80 questionamentos, pedidos de impugnação e recursos contra a licitação.

Artigos relacionados