A Secretaria de Saúde do Distrito Federal anunciou nesta quinta-feira (8), um convênio com hospitais particulares e a compra de novos equipamentos para exames na rede pública. Segundo o Secretário Rafael Barbosa, a intenção é zerar a fila de espera que hoje é de 12.221 pacientes aguardando pelo exame. Cinco clínicas deverão ser contratadas para fazer o exame, com um gasto total de R$ 4,5 milhões.
Segundo a SES-DF, cada exame realizado pelas empresas conveniadas deve custar em média R$ 370 ao GDF, quase 50% a mais do que o valor pago no Sistema Único de Saúde (SUS). O investimento nas máquinas gira em torno de R$ 8 milhões.
Rede pública – Atualmente, existem três equipamentos de ressonância magnética no DF: uma no Hospital Universitário de Brasília (HUB), outra no Hospital de Base e uma no Instituto de Cardiologia do DF (ICDF), que funciona no Hospital das Forças Armadas (HFA). Apenas esta última está em funcionamento. Barbosa prometeu que, até a próxima semana, pelo menos um segundo estará disponível.
A assessoria da Secretaria de Saúde explicou que apenas as emergências estão utilizando a ressonância do ICDF. Casos eletivos e de diagnósticos estão indo direto para a fila de espera. Segundo a assessoria da secretaria, o convênio com as clínicas já está assinado e os exames devem começar a ser feitos até a próxima segunda (12).
Aparelhos – Barbosa também informou que o processo de compra de três máquinas de ressonância está próximo do fim. A licitação para aquisição dos equipamentos, afirmou, deve ser concluída até o fim do ano. Eles devem ser instalados nos hospitais de Base, Taguatinga e Sobradinho. Já a do Hospital de Base, danificada desde que os imãs do aparelho “sugaram” uma enceradeira, deve voltar a funcionar na próxima semana. Técnicos avaliaram a máquina e verificaram que o dano causado não foi grande.