Após a implantação do ponto eletrônico para verificação de frequência dos servidores da Rede Pública de Saúde do Distrito Federal,o GDF pretende implantar o sistema para todo o funcionalismo público, em um prazo estimado de 18 meses e para isso, está preparando o processo de Modernização do Sistema Integrado de Gestão de Pessoas, para possibilitar o monitoramento dos 190 mil funcionários públicos e, a partir deste controle da folha de pagamento, a expectativa é economizar no mínimo 3% dos gastos com a folha, o que daria em torno de R$ 30 milhões por mês. A licitação para execução do sistema deve custar R$ 25 milhões aos cofres do GDF.
Com o novo sistema, os servidores devem receber um crachá padronizado, com gravação de dados e características de segurança que garantirão autenticidade da nova identidade funcional. Além do controle de frequencia, haverá maior controle do acesso aos prédios públicos. O DF conta com 190 mil servidores em suas 93 unidades administrativas e a mudança deve incluir a modernização dos cálculos para a folha de pagamento, que atualmente demanda 18 horas de trabalho para rodar a folha. Cálculos de pagamentos atrasados ou de acertos de contas, por exemplo, são auditados manualmente e o sistema é o mesmo há 18 anos.
Modernidade e economia – A modernização deve ainda permitir maior facilidade para a correção de falhas, como pagamento de auxílio alimentação duplicado e de gratificações indevidas. “Se já economizasse 1% seria bom, mas estamos lidando com a possibilidade de ter uma administração melhor, que possa avaliar, comparar, e melhorar o desempenho do servidor”, afirma Wilmar Lacerda, Secretário de Administração Pública.
A implementação do sistema nas unidades de saúde foi anunciada no primeiro semestre e deve ser finalizado até 1º de novembro no Hospital de Base. Até lá, os médicos já deverão ter aderido ao sistema, já que a categoria questionou o controle através do Sindicato que os representa, o Sindimédicos-DF. Em 2011, com horas extras para a categoria, foram gastos R$ 94 milhões, e, nos primeiros três meses deste ano, foram R$ 27 milhões, valor que corresponde 43% a mais que o mesmo período em 2011. “Teremos o controle exato de todos os funcionários e da folha de pagamento. A economia será de 3% a 5% do que é pago, hoje”, explicou Lacerda.
De acordo com o cronograma do governo, a licitação para escolha das empresas está prevista ainda para 2012. Testes de conformidade, com tiragem de folha de pagamento e cálculos retroativos serão feitos e o governo espera começar o processo em abril. Uma das possibilidades é começar pelas secretarias de Saúde e Educação, por conta do grau de complexidade.
Com informações do Jornal de Brasília.