Desrespeito a policiais reflete alto índice de violência, diz Eliana

Publicado em: 11/10/2012

Os números da Segurança Pública divulgados amplamente pela imprensa nesta quinta-feira (11) mostram a urgência da retomada das negociações do Governo do Distrito Federal com a Polícia Civil, em greve há 47 dias, e a necessidade de se respeitar policiais e bombeiros militares. Esta é a opinião da deputada Eliana Pedrosa (PSD), que desde o início do ano tem cobrado ações efetivas do governo para diminuir os índices da criminalidade.

De acordo com dados da própria Segurança Pública, das dez modalidades de crimes pesquisados, entre janeiro e setembro desde ano, em nove houve aumento se comparado ao mesmo período do ano passado. Foram registrados 585 homicídios (8,7%), 554 sequestros relâmpagos (22%), 745 estupros (31,4%), 4.678 roubos a veículos (57,6%), 4.678 furtos de veículos (2,9%), 593 roubos a postos de gasolina (77,2%), 302 roubos a residências (18,4%), 1.924 roubos a comércio (24%) e 11 roubos a casas lotéricas (83,3). Apenas o número de latrocínio, 36, registrou queda de 12,2%.

Líder do PSD na Câmara Legislativa, Eliana alerta para a possibilidade de os números serem ainda piores que os divulgados. Segundo ela, muitas vítimas de crimes não estão conseguindo fazer a ocorrência por causa da greve da Polícia Civil. “Este número oficial está defasado. A Polícia Civil está se aproximando do segundo mês de greve e ninguém consegue fazer Boletim de Ocorrência. Ou seja, a realidade é ainda pior que a apresentada friamente pelos números”, afirmou a parlamentar.

Este ano, os moradores do DF já sofreram com a paralisação da Polícia Militar. Eliana lembra que esteve presente em diversas assembleias escutando as reivindicações dos policiais, que queriam aumento salarial e melhores condições de trabalho. A parlamentar lembrou, também, que a Câmara Legislativa aprovou um requerimento para que o gestor do Fundo Constitucional do DF apresente os gastos dos recursos repassados pelo Governo Federal.“Nem a presença da Força de Segurança Nacional em território do DF, fato inédito na história da capital, foi possível conter o avanço da violência. Quem está sofrendo com isso tudo é a população do DF, que está cada dia mais refém da violência”, concluiu Eliana.

 

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