A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SESDF) informou que investiga o caso de quatro médicos da rede pública, acusados de abuso sexual contra pacientes, durante a consulta. A informação foi passada na segunda (16) e de acordo com a SESDF, os processos estão em fase inicial de apuração e correm em sigilo.
A secretaria informou que o prazo para a conclusão das investigações é de 140 dias e que a corregedoria tomou conhecimento de que pelo menos cinco casos de abuso sexual cometido por médicos, estão sendo alvo de inquérito da Polícia Civil do DF. Segundo a pasta, serão colhidas informações junto à polícia para que um procedimento disciplinar administrativo seja instaurado.
Segundo a Secretaria de Saúde, caso seja confirmada a responsabilidade dos médicos nos casos de abuso sexual, eles serão punidos, podendo ser demitidos do serviço público. O Conselho Regional de Medicina também informou que vai apurar os casos.
Os casos – Os crimes teriam ocorrido no Gama, em Taguatinga e no Paranoá. Em um dos casos um clínico-geral, servidor do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), foi indiciado em abril, porque teria cometido abuso ao atender uma jovem como ginecologista em uma clínica particular. Ele é servidor do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e foi indiciado em abril. O clínico teria se oferecido para fazer o exame e a moça aceitou, mas estranhou o comportamento do médico, que tocou seus seios perguntando se ela estava excitada e resolveu denunciar, para que não se repetisse.
Os outros casos que estão sendo apurados pela Polícia Civil envolvem três ginecologistas e um oftalmologista.